Juntos na busca pela saúde mental.
04/09/2023Setembro é o mês destinado a campanha para a conscientização sobre suicídio e saúde mental. A organização Mundial de Saúde (OMS) observou a necessidade de desenvolver uma estratégia que abordasse o tema, levando conscientização e informação para todas as pessoas, possibilitando prevenir novos casos de suicídio por meio da educação e conversa aberta.
Falar sobre o Setembro Amarelo, é abordar uma série de questões. Em especial, com relação à saúde mental, que influencia o comportamento e ações das pessoas, mas ainda é um tabu em alguns cenários. A campanha visa reverter essa realidade para que os aspectos psicológicos recebam sua devida importância e atenção.
Dados recentes da OMS apontam que quase um bilhão de pessoas convivem com transtornos mentais e que o suicídio foi responsável por cerca de 1 em cada 100 mortes. No Brasil, a depressão afeta mais de 18 milhões de pessoas. A prospecção da OMS é que em 2030 a doença seja a mais comum do mundo. Diante desse cenário, o diagnóstico preciso e a prescrição de medicamentos corretos se fazem cada vez mais necessários para a preservação e as melhorias da qualidade de vida dos que sofrem algum transtorno mental.
Nos últimos anos foi observado um aumento na solicitação de exames laboratoriais para auxiliar no diagnóstico e tratamento desses transtornos, exames de Farmacogenética por exemplo, são capazes de auxiliar médicos, como psiquiatras, a receitarem o medicamento mais eficaz e com o menor efeito colateral para o tratamento de depressão, psicose, ansiedade e epilepsia, relata a Biomédica do Laboratório Comin Dienifer Padilha Borges.
Por meio de uma simples coleta de sangue, o exame de Farmacogenética identifica em cada indivíduo variações presentes no genoma que podem interferir na atuação dos remédios no organismo. Há dois grupos de genes responsáveis pela resposta do medicamento. Um deles é encarregado de codificar as enzimas e os canais de recepção que atuam diretamente na eficácia da medicação. Muitos dos genes que codificam essas enzimas apresentam variações genéticas que podem apresentar diferentes níveis de resposta em pessoas diferentes, utilizando o mesmo medicamento. Com o exame, é possível obter informações sobre a metabolização dos fármacos utilizados ou daqueles que possam ser prescritos no futuro.
É importante lembrar que exames habituais da rotina como hemograma e vitaminas também são importantes para manter a saúde em dia e monitorar quando estiver suspeita de algum transtorno.
Caso esteja tendo pensamentos negativos e queira conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma iniciativa que presta à população um suporte emocional e ajuda na prevenção do suicídio. O programa atende voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias no número 188, pontua Dienifer.
O laboratório Comin realiza os exames de Farmacogenética e inúmeros outros exames que auxiliam os médicos no diagnóstico e tratamentos dos transtornos mentais. Entre em contato e saiba mais.
Colaboração: Dienifer Padilha Borges Biomédica (CRBM-5 3726)